terça-feira, 8 de abril de 2008

Tempestade...

Surge as vezes esses tempos ruins. Coisas que devemos suportar e que passam sem dúvida. Ventos fortes ou nem tanto. Sentidos entorpecidos. No momento da tormenta a única coisa em que pensamos é que a tempestade tem que acabar em dado momento e então a serenidade virá.

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Roupa de carne


Cuidar do corpo que está comigo, do corpo emprestado que veste minha alma. Dessa roupa de carne que reveste minha luz. Do que me sustenta e permite sentir esse mundo. Cuidar da carne que toca meu amor, compartilhar com ele da criação. Cuidar da alma que guardo em mim até o momento de tê-la em meus braços. E graças a esse corpo alimentá-la e vê-la crescer, sendo apenas o veículo da viagem.
E no momento de me desfazer dessa veste, dessa carne. Farei com pesar. Ainda que tenha a leveza da pluma não serei mais tocada pelo vento ou por suas mãos.
Cederei então novamente ao apelo de minha alma de tocar o chão e de sentir os cheiros e gostos. Vestirei uma nova roupa e buscarei por você em meus encantamentos perdidos...

Até breve!


Fevereiro de 2008


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